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sábado, 15 de julho de 2017

Fartlek noturno 7K

Quando o amor vai parar nas corridas...

Tenho por obrigação em partilhar, em pleno dia nacional do homem, o grande presente que recebi durante a calada da noite na qual acreditava que nenhuma novidade pudesse surgir: ganhei uma parceira de treino!
Até tal momento sempre tive essa grande admiradora do trabalho focado em esportes, mas algo nas últimas aventuras, as fotografias para ser mais explícito, estavam chamando sua atenção mais que o normal. Senti que não lhe bastava apenas ver os locais nos quais estive, que sempre elogiou positivamente, porém queria poder estar presente para apreciar com os próprios olhos. Para começar a correr foi um "pulo"...
Fartlek foi nossa escolha como iniciação, um tanto óbvia, porém eficiente. Nesse método, desenvolvido pelo sueco Gösta Holmér no final dos anos 30, a prática consiste em intervalar a intensidade da corrida. Ora em ritmo acelerado, ora em ritmo reduzido. Criando assim uma espécie de jogo de velocidades, quase uma brincadeira, sendo que a tradução da palavra consiste em algo muito próximo a isso.
O palco para devida estreia foi o Parque Malwee, um verdadeiro santuário ecológico, que em breves postagens trarei maiores informações; sendo que por si merece uma matéria inteira dedicada ao encantamento de tal localidade.
Me vi alguns meses passados nos pés da minha esposa.
Da memória resgatei cada dificuldade, cada respirada profunda e cada dúvida. Não tive alguém que pudesse instruir; somente a vontade em persistir me acompanhava e o imenso prazer em poder dividir uma fração do pouco aprendizado conquistado foi de imensidão gratificante que não há palavras para descrever. Ainda mais com quem tanto amo!
"Vai, amor. Você consegue." são palavras que ouço com certa frequência e poder fazer uso das mesmas me trouxeram um sentimento de responsabilidade e comprometimento. Foi demais...
Ela está pronta para encarar as primeiras corridas, em criar uma planilha de treinos e começar em pensar na prova 5k de estreia. Antes do término desse ano, acredito, que a Mônica vai enfrentar sua primeira competição e eu, certamente, nem desejo participar; ou melhor, penso em fazer a inscrição e correr ao lado dela para servir como apoio.
O que mais desejo é influenciar alguém.
Em todos esses anos em que constituímos um relacionamento sólido e uma família terna, poder estar ao lado dela em quase todos os momentos não trás a sensação de sufocamento, igual a alguns casamentos que ouço por aí, mas sim, de cumplicidade. Amo uma mulher incrível que em um todo fez parte da minha transição de menino para homem. Tudo que criei, desenvolvi e conquistei ela esteve ali, agora é minha hora de retribuir um pouco com o esporte recém descoberto.

Vamos lá, meu amor! Estou ao seu lado. Na vida, nas pistas e na competição. Para hoje e sempre!

Me desculpe para quem procurou nesse post alguma dica de treino, uma rota de corrida ou alguma informação mais técnica, mas esse blog é consistido basicamente de relatos pessoais e, sendo assim, o mais justo é poder falar desse amor por aventuras e por pessoas; porque essas sensações fazem valer a vontade de acordar cedo e colocar os pés na estrada.

Se continuou lendo esse relato, achou interessante, e já teve a oportunidade de dividir as aventuras com seu amor conte essa história aqui nos comentários. Ficaremos imensamente gratos em saber que não somos um dos poucos casais que dividem essas conquistas na corrida, no ciclismo, no trekking ou qualquer outro evento outdoor.

Espero paz pra todos!
Boas corridas, bons treinos e bons amores.
Abraços


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